VEREVERSO – A MÍDIA – INÍCIO DA ABORDAGEM

VEREVERSO – A MÍDIA – INÍCIO DA ABORDAGEM

VEREVERSO – A MÍDIA – INÍCIO DA ABORDAGEM

Neste livro, Noam Chomsky fala sobre o poder de manipulação que a mídia exerce nos Estados democráticos modernos, os quais procuram fazer que o povo seja impedido de conduzir seus assuntos pessoais e que os canais de informação sejam estreita e rigidamente controlados. Ele diz como essa noção de Estado democrático se desenvolve e por que e como o problema da mídia e da desinformação se insere nesse contexto. Considerações sobre como a noção de Estado democrático se desenvolve e por que e como o problema da mídia e da desinformação se inserem na intenção do controle estatal. "Considerando o papel que a mídia ocupa na política contemporânea, somos obrigados a perguntar: em que tipo de mundo e de sociedade queremos viver e, sobretudo, em que espécie de democracia estamos pensando quando desejamos que essa sociedade seja democrática?" (Noam Chomsky)

VEREVERSO – A MÍDIA – início da abordagem

Esse pequeno livreto, em meio à enorme obra do filósofo Noam Chonsky, um dos maiores filósofos contemporâneos, é um guia essencial para iniciar as apreciações que se seguem e que deverá fornecer as ferramentas para desmascaramento desses organismos reunidos sobre o título de MÍDIA. Embora tenha sido escrito em 2002 e publicado pela Martins Fontes em 2013, tem uma atualidade significativa.

O texto tem início com um questionamento do filósofo a cerca dos acontecimentos que ao mesmo tempo colocam a questão nos dias atuais. Principalmente quando a mídia aumenta a sua carga contra o governo atual do Brasil e traz para a cena pesquisa internacional sobre “índice de democracia”, distorcendo dados sobre o período de coleta desses dados.

Repetindo, vejamos: 

“Considerando o papel que a mídia ocupa na política contemporânea, somos obrigados a perguntar: em que tipo de mundo e de sociedade queremos viver e, sobretudo, em que espécie de democracia estamos pensando quando desejamos que essa sociedade seja democrática?

Portanto, a pergunta faz todo sentido. Diferentemente dos critérios propostos pela Revista “Economist” para examinar o estado da democracia em 167 países, Chonsky resume em duas tendências compreensíveis. Uma que considera que uma sociedade democrática é aquela em que “o povo dispõe de condições de participar de maneira significativa na condução de seus assuntos pessoais e na qual os canais de informação são acessíveis e livres” e outra que considera que o povo deve ser impedido de conduzir seus destinos onde os canais de informação devem ser rigorosamente controlados. Para se ter uma ideia de como o uso do conceito de democracia é relativo, a revista citada classifica os sistemas políticos em 5 itens: democracias plenas; democracias imperfeitas; regimes híbridos; regimes autoritários, divididos em monarquias absolutas e ditaduras. Muitos regimes autoritários utilizam o termo democracia no próprio nome. 

É aí que entra a mídia. Como todo processo é um processo histórico, a partir do sistema capitalista em que o Estado controla a informação, desenvolveu-se todo um sistema no qual esse controle se tornou imprescindível para os governos representantes, todos eles, das classes dominantes. Esse processo teve uma origem filosófica e política importante que teve início na metade da Primeira Guerra Mundial e se generalizou a partir de então. É o que veremos somado ao acompanhando os acontecimentos.

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